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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mundo Gospel


Davi Sacer se Reconcilia com o Pr.Marcus Gregório e com o Ministério Apascentar


Numa atitude genuinamente cristã o Pr. Marcus Gregório e a Igreja Ministério Apascentar estenderam o braço do perdão e da reconciliação ao ministro de louvor Davi Sacer e sua esposa Veronica Sacer neste domingo, Os ministros foram ao ministério e se tornaram novamente ministros de louvor da amada igreja.
Este é o momento em que Davi fala um pouco, sobre como tudo começou, e o Pr Marcus Gregório anúncia a Igreja Davi e Verônica Sacer como membresia da Igreja, e como nos velhos tempos a Música Restitui é cantada na Igreja. assista ao vídeo, e claro, deixe seu recado de amor ao Ministério.

Click nesta matéria e veja o video http://www.apascentar.org/component/content/article/20-ultimas-noticias/116-davi-sacer-e-pr-marcus-em-meio-a-campanha-deus-nao-pode-falhar.html

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Grammy Latino


Após receber três indicações ao Grammy Latino, Juninho Afram, Jean Carllos, Duca Tambasco e Mauro Henrique conquistaram o Grammy Latino 2009. A banda Oficina G3 compareceu em peso à Las Vegas para a décima edição da premiação. Além dos integrantes do grupo, marcaram presença na cerimônia Alexandre Aposan (baterista), Ivan Miranda (empresário), Teka e Naomi (esposa e filha de Duca).

Minutos antes do anúncio do vencedor, a apreensão era grande. Além do Oficina G3, disputaram o prêmio na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa Marina de Oliveira, Jozyanne, André Valadão e Régis Danese. Quando a apresentadora Bárbara Palácios pronuciou: Oficina G3, a celebração foi grande. "Estamos muito felizes. Esse prêmio representa muito para nós e queremos repartir e agradecer a todos os membros da academia do Grammy Latino, nossos familiares, nossos amigos, a nossa gravadora MK Music e a todos aqueles que acreditam no nosso trabalho. Que tudo isso aqui possa ser motivo de alegria pra galera do Brasil que está ligada. Dios bendiga", declarou Juninho Afram durante o agradecimento na cerimônia com o gramofone nas mãos.

O Oficina G3 recebeu centenas de mensagens de congratulações pela internet: twitter, orkut, e através dos sites da banda e da MK Music, gravadora que conquista seu terceiro Grammy Latino. "Foi uma vitória merecida, a terceira indicação! Fico muito feliz porque eles trabalham muito. Achei justíssimo, embora o meu coração de mãe quisesse que a Marina ganhasse. Parabéns Oficina G3, vocês lutaram bravamente, e mereceram o Grammy", declarou a presidente da gravadora, Yvelise de Oliveira ao jornalismo do Grupo MK, pelo rádio direto de Las Vegas.

Marina de Oliveira, que também está em Las Vegas, parabenizou a banda. "Está tudo maravilhoso. Estou filmando muito os meninos aqui, e muito feliz por eles. Foi tudo lindo, tiramos muitas fotos no tapete verde ... uma grande emoção. Parabéns Oficina G3!", declarou a diretora artística da MK Music, que está aproveitando o momento com toda a "delegação" da gravadora.


FONTE: MKNews

Noticias do Mundo Gospel


Líder do Diante do Trono faz retrospectiva e compartilha novidades


Após a gravação do 12º CD e DVD do Ministério de Louvor Diante do Trono, a líder do grupo, Ana Paula Valadão, anunciou diversas novidades. A primeira é a parceria com a distribuidora Som Livre no Brasil, a segunda é o início de novos projetos em conjunto com a Integrity Music, e por fim sobre a mudança com a família para os Estados Unidos, onde seu esposo, o Pr. Gustavo Bessa, dará continuidade aos estudos ministeriais.

Confira nessa entrevista exclusiva as impressões pessoais da líder do ministério que mudou o conceito de louvor e adoração no país.

1- Ana, o DT comemora esse ano 12 anos de caminhada. Como você vê o seu ministério hoje?

Desde que o DT começou fui direcionada a ministrar ao Brasil, profetizar à nossa nação. Lembro-me como se fosse hoje de uma visão espiritual que tive em 1997. Vi a bandeira do Brasil, com mãos que se estendiam para mim e pediam socorro. Na época, eu estava fora do país, e pronta para ir aonde o Pai me enviasse. Entendi que Ele estava me chamando de volta à minha terra, e voltei, pronta para servi-Lo aqui. E é isso que tenho feito ao longo desses 12 anos no DT.

Chegar aos 12 anos é uma emoção muito grande, e me faz perguntar ao Pai o que Ele tem neste tempo agora. 12 na Bíblia é um número importante. 12 tribos de Israel, 12 discípulos do Senhor Jesus, 12 portas da Nova Jerusalém. 12 anos traz ao meu coração, mais do que nunca, a impressão de um novo tempo, um novo começo, muito especial. Promessas do Senhor lá do início têm sido reavivadas dentro de mim, especialmente no que diz respeito ao meu chamado pessoal para as nações. E é assim que estou entrando neste novo tempo ministerialmente, revendo o início de tudo.

2- O Diante do Trono tem dedicado tempo para ministrar a outras nações nos últimos anos. Como isso aconteceu?

Acredito que conseguimos abençoar outras nações porque mesmo voltados para o nosso país, jamais perdemos de vista o “Ide” do Senhor. Alcançar os confins da Terra é uma realidade para todo aquele que ama e quer obedecer ao Senhor Jesus. Nesses 12 anos investimos em viagens missionárias de curto prazo, adorando e profetizando em diversos países como Guatemala, Inglaterra, EUA, Japão, Alemanha, Indonésia e Israel. Esse ano, em outubro, ministraremos com o grupo na Suíça. Também investimos em obras de evangelismo e ação social como o Projeto Índia, e a gravação de CDs infantis em diversas línguas, como albanês, polonês e turco.

3- O serviço à própria Igreja Batista da Lagoinha continua sendo uma parte importante para o DT?

12 anos depois continuamos servindo à nossa amada Igreja local, que nos pastoreia. Nunca fomos um grupo que viajasse muito, com agenda cheia. Sempre estivemos presentes na vida da Igreja local, e sentimos que Deus tem chamado o grupo para estar ainda mais dentro da vida de Lagoinha. Ela é nossa casa, e estamos vivendo um retorno a muitas coisas lá do início. Por exemplo, nosso X Congresso voltou a acontecer no templo da IBL. Nossa 12ª gravação foi em BH, e os membros de Lagoinha puderam participar com mais facilidade. Estamos sentindo um retorno até mesmo no apoio que, como grupo, a Igreja tem nos dado atualmente.

4- Recentemente você assinou um contrato com a Integrity Music, gravadora americana que representa ministérios como Hillsong. Como foi esse contato?

Desde o ano 2000 tenho desenvolvido um relacionamento com os irmãos da Integrity. Naquele ano eles nos procuraram e fiz as versões e gravamos com o DT os CDs Aclame ao Senhor e Shalom Jerusalém, que marcaram nosso ministério com uma unção maravilhosa. Aliás, foi muito interessante termos feito exatamente esses dois projetos, pois quando eu voltei dos EUA mostrei o Aclame para um amigo dizendo que era aquilo que eu queria fazer, e ele me desmotivou. Anos depois, lá estava eu, gravando aquele CD em minha língua. E o Shalom, além dos propósitos que o Senhor já tinha para mim junto ao povo de Israel, era também o CD preferido do maestro Sérgio Gomes, do DT. Realizamos dois sonhos naquela parceria.

De lá pra cá fomos amadurecendo, vencendo muitas batalhas, e chegou finalmente o tempo de desenvolver mais intensamente o ministério que Deus tem me dado a outras nações. Gravaremos em inglês e em espanhol, e assim, cremos que as canções abençoarão muitas vidas que ainda não foram tocadas por causa da barreira da língua.

5- O que muda da parceria que foi estabelecida com a Integrity quando o Diante do Trono gravou os CDs Aclame ao Senhor e Shalom Jerusalém para agora?

Na gravação do Aclame e do Shalom a parceria foi com o DT, e desta vez é diretamente comigo. Não estou deixando o Diante do Trono, de forma alguma! Todos entendemos que fora do Brasil há um chamado de Deus específico para mim, e que é chegado um novo tempo para eu desenvolver esse ministério. No contrato com a Integrity está bem claro que meu ministério no Brasil é com o DT, e vou continuar gravando, compondo em português, realizando congressos e viagens junto com o grupo, mas, tudo o que diz respeito a mim fora do Brasil, especialmente nas línguas inglesa e espanhola, será desenvolvido pela Integrity.

6- Uma das atividades dessa parceria será a gravação de um CD em Israel com o Paul Wilbur, com quem você gravou Shalom Jerusalém há alguns anos. Como será esse projeto?

Eu fiquei muito feliz com esse projeto, pois há alguns anos tenho ido a Israel e amo aquela nação. A gravação acontecerá na abertura da Festa dos Tabernáculos, desenvolvida pela Embaixada Cristã em Jerusalém. É uma festa linda, e no primeiro dia montam um palco maravilhoso no deserto de En-Gedi (perto de onde Josué atravessou o Jordão e lutou em Jericó! Também onde Davi se escondia de Saul e compôs tantos de seus Salmos!). Ali, mais de 200 nações se reúnem para adorar ao Senhor e o Brasil é uma das nações mais numerosas a participar! Haverá uma tour promovida pela Integrity, saindo dos EUA e também do Brasil. O Pr. Jack Hayfford, o Paul Wilbur e eu estaremos ministrando em diversos lugares significativos durante a viagem. Quem desejar participar pode ter mais informações na nossa agenda.

Este ano, assim como nos anteriores, irei para Jerusalém mais cedo, antes da Festa dos Tabernáculos, para ministrar na Convocatória Para Todas as Nações, dirigida pelo Pr. Tom Hess. É uma conferência onde milhares de representantes de mais de 200 nações também se encontram, mas a proposta é voltada para a intercessão. É um pedacinho do céu, adorar e orar em meio à gente do mundo todo. Sempre me faz lembrar daquele grande dia, diante do trono do Cordeiro! Quem desejar mais informações sobre a convocatória, acesse o site http://www.jhopfan.org .

7- Após a gravação do CD e DVD Tua Visão o Diante do Trono anunciou o estabelecimento de uma parceria com a Som Livre. Como isso aconteceu e como afetará o ministério?

Deus sempre nos surpreende. Há algum tempo temos ouvido o Senhor falar que é hora de sairmos das quatro paredes da Igreja, de influenciarmos a sociedade, de levarmos o Evangelho aonde ainda não chegamos. Quando a Som Livre nos procurou oramos muito para termos a certeza de que não estaríamos dando um passo errado, pois é uma distribuidora secular. É, sem dúvida alguma, a maior distribuidora de música no Brasil. E cada vez foi ficando mais forte a convicção de que era uma grande porta aberta por Deus para nos abençoar e, principalmente, para alcançar pessoas que ainda não ouviram a mensagem do Evangelho através de nossas canções. A parceria começa agora já com o lançamento do CD e DVD Tua Visão, previsto para outubro, e eles também distribuirão outros produtos do nosso catálogo. Se essa parceria afeta o ministério, certamente é trazendo mais crescimento, mais expansão da mensagem que cantamos, para a glória de Deus.

8- Esse está sendo um ano bem diferente para você, com o nascimento de um novo filho e o estabelecimento dessas parcerias com a Som Livre e com a Integrity. Para essa nova fase na sua vida pessoal e ministerial você deixará a liderança do DT?

Não. Deixar a liderança do DT não está no meu coração. Apesar de me dedicar mais ao meu ministério fora do Brasil, compondo em inglês, gravando um CD meu e este junto com o Paul Wilbur em Jerusalém através da Integrity, o meu ministério no Brasil continua através do DT. É claro que haverá renúncias, pois precisarei abrir mão de estar aqui em muitos momentos para viajar a outras nações, mas isso, de certa forma, já acontecia.

Junto a esse novo momento ministerial tenho vivido um novo tempo como família. Nosso segundo filho nasceu, e desejamos, mais do que nunca, estar mais juntos, até ministerialmente, como família. Meu esposo tem sido chamado por Deus para liderar e mobilizar no movimento missionário da Igreja brasileira, e sentimos que é necessário que ele se prepare melhor para isso. Ele vai estudar, e é claro que o acompanharei por onde for. A princípio estaremos passando alguns meses em Dallas, nos EUA, a partir de agosto deste ano. Mas, não deixarei o DT e estarei presente nas principais atividades e eventos do grupo.

9- No congresso foi possível perceber que há novos integrantes no grupo. Quem são eles e como foi que aconteceu o convite para eles integrarem o DT?

O CTMDT é o lugar que Deus levantou para discipularmos melhor a nova geração. Ali temos convivido com jovens apaixonados por Cristo, talentosos, e convidamos alguns deles para entrarem para o DT, trazendo uma renovação em nosso meio. Especialmente agora em que estarei mais fora do Brasil, vemos que a presença destes novos integrantes será muito boa. Durante o meu resguardo pelo nascimento do Benjamim tivemos uma prova disso, pois juntamente com a Soraya, Helena e Clay eles ajudaram a liderar o louvor nos cultos da IBL, e em outros momentos de ministração, como no Dia Mundial de Oração. Foi muito bom ver na minha “ausência” (por causa do resguardo, assisti tudo pela TV) uma oportunidade para os membros do grupo liderarem o louvor também. Sei que eles não me substituirão em grandes eventos em que o público espera a minha presença. Mas, o dia a dia do grupo vai continuar, especialmente nas ministrações em Lagoinha.

10- Como você vê o Diante do Trono daqui em diante?

O DT é um grupo de pessoas fiéis ao chamado de Deus para suas vidas, e todos se alegram em viver e me ver cumprindo a vontade Deus. Vamos prosseguir juntos, servindo ao Senhor entendendo o tempo e a hora que estamos passando. E é nesta obediência que podemos entrar no melhor de Deus. Há portas muito grandes se abrindo para nós no Brasil, mesmo que pareça uma contradição por eu estar investindo mais tempo nas nações. Mas Deus pode fazer em poucos dias aqui ou em outro lugar do mundo, o que eu não conseguiria fazer em anos. Creio que será um tempo para todos nós vivermos no sobrenatural de Deus, alcançando onde ainda não alcançamos com a mensagem que Ele nos entregou, aqui, e nos confins da Terra.

Fonte: DiantedoTrono.com.br

sábado, 17 de abril de 2010

Paz,
Que a graça do nosso Salvador Jesus esteja com todos os que tem visitado este blog.

Em breve estará nas lojas e aqui neste Blog os DVD's com as ministrações do Pr. Gilberto Neves.
Abraço a Todos

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O Êxodo

O Êxodo

A arqueologia tem sido a maior amiga dos historiadores e estudiosos bíblicos na procura de locais e objetos que possam evidenciar o trajeto dos hebreus. Já são muitas as evidências encontradas no Egito e na Arábia Saudita.

No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito. A pintura abaixo é uma entre outras encontradas nas paredes da tumba de um comandante chamado Khnumhotep II (século XIX A.C.) onde estão registradas a entrada de um grupo de cerca de 37 palestinos (de barbas) trazendo suas mulheres, crianças, arcos, flechas, lanças, harpas, jumentos e cabras caracterizando que não se tratava de uma invasão, por causa da submissão aos egípcios (mulatos).

A figura n° 115 (imagem abaixo) da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) mostra inscrições no Egito sobre o trabalho escravo (século XV A.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como em Êxodo 5.6-19.

Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu Arqueológico Nacional em Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha de pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo compara os relatos de Ipuwer e Moisés:

Papiro de Ipuwer

Êxodo de Moisés

2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.

2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.

2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.

2.10 Certamente, o rio está ensangüentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água.

3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.

7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.

7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.

7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.

5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes porque são repetidos pelas pessoas.8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...
2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.

10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;

1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções;

6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas.

5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho.

9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...

9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen [pântanos do Delta do Nilo] onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.

9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.

10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.

5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; osgados reclamam por causa do estado da terra....

9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... osrebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome.

9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre asovelhas; haverá uma pestilência muito grave.

9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.

9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.

9.11 ... não amanheceu...10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.

6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;

2.13 Certamente, as pessoas reduziram e quem põe seu irmão na terraencontra-se em todo lugar.

3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações.

12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.

12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.

7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turqueza, cornalina e bronze... écolocado no pescoço das escravas...12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.
7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.26)

13.19 Moisés levou consigo os ossos de José...

Outra evidência da passagem dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi Mukattab) na Península do Sinai.

Uma das inscrições feitas por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hieróglifos egípcios a respeito das minas de turquesa da região de Serabit El Khadim, inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.

O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.

A mais recente descoberta sobre a passagem dos hebreus no Egito foi apresentada em 2003 quando 2 arqueólogos israelitas concluíram estudos dos anos 30 na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).

Historiadores antigos e famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:

Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.

Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".

Herodoto, historiador grego intitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas da Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.

A Rota

O caminho para a terra dos filisteus (faixa de Gaza) era o mais curto mas para não haver confrontos a ordem foi seguir pelo caminho do deserto próximo do Mar Vermelho (Êxodo 13.17). Mesmo assim, até hoje a verdadeira rota do Êxodo é discutida e as 3 principais teorias são:

Teoria Tradicional - Normalmente aceita por católicos, judeus e evangélicos. Com algumas variações com relação ao lugar exato da travessia do Mar Vermelho, defende que os hebreus teriam contornado a península do Sinai, sem sair do Egito.

Localizado no Egito por indicação do Imperador Justiniano, o tradicional Monte Sinai vem sendo usado como ponto turístico. As Bíblias atuais mostram mapas indicando lugares por onde poderia ter passado o povo Hebreu mas sem nenhuma comprovação ou evidência arqueológica. A sua localização é longe de Midiã, região noroeste da Arábia Saudita.

Teoria de Ronald Eldon Wyatt - Já aceita por muitos atualmente pela sua quantidade de evidências. Acredita que até o Mar Vermelho os hebreus caminharam pelo tradicional "Caminho dos Reis" atravessando o Golfo de Ácaba.

Anestesista, arqueólogo amador americano e adventista. Foi o pesquisador mais contestado, criticado e até perseguido principalmente por não ser formado em arqueologia. Contudo, o único que realmente conseguiu reunir o maior número de evidências. Em 1984 fotografou (cerca de 400 fotos) e filmou (12 horas de gravação) a região árabe mas foi preso por 78 dias tendo o material apreendido pelas autoridades locais (suspeitavam ser um espião judeu) pois não queriam que suas descobertas fossem divulgadas. Após 8 anos de oração conseguiu reaver todo o material enviado pelos próprios árabes! Naquele momento estava hospedado num hotel na praia de Nuweiba, Egito. Morreu em Agosto de 1999.

Teoria de Emanuel Anaty - A mais recente, a mais rejeitada e a menos conhecida. Acredita que os hebreus teriam seguido o caminho para a Palestina.

Arqueólogo italiano que descobriu no deserto do Neguebe o Monte Carcom, que em hebraico significa "Monte de Deus". Sua localização é longe de Midiã. Pode ter sido um dos acampamentos hebraicos durante os 40 anos de peregrinação mas sem provas suficientes para afirmar. Situa-se entre Edom e o Egito, caminho para o Delta do Nilo utilizado por muitos quando havia fome na atual região Jordaniana.

A Travessia do Mar Vermelho


Durante muito tempo dizia-se que a travessia teria sido num lago ao norte do Mar Vermelho chamado de Mar de Juncos ou Lagos Amargos onde hoje foi aberto o Canal de Suez. Mas acredita-se que se dava este nome ao Golfo de Ácaba, um dos braços do Mar Vermelho.
Em 1988 o explorador americano Bob Cornuke defendeu a teoria de que a travessia teria sido no Estreito de Tiran, na entrada do Golfo de Ácaba, onde existe uma "ponte de terra" ("landbridge" em inglês) no nível do mar entre o Egito e a Arábia Saudita. Para ele a maré baixou e mais tarde subiu afogando os egípcios, ou seja, um evento natural. Porém, não foram encontradas evidências para comprovar sua teoria e o local é relativamente raso não sendo suficiente para afogar um exército de mais de 600 homens! A foto abaixo mostra o local.
Moisés foi claro em relatar o que viu: um vento oriental penetrou no mar formando "muros de água". É bem diferente de uma "ponte de terra"! Um evento sobrenatural provado pela arqueologia!

O local onde se obteve mais indícios da travessia foi a praia de Nuweiba no Golfo de Ácaba, no Egito. É a única praia no Mar Vermelho com área suficientemente grande para suportar a quantidade de hebreus acampados (mais de 2 milhões além dos animais e objetos).
Até este ponto calcula-se que o povo hebreu teria caminhado mais de 300km durante 6 dias praticamente sem parar! Havia alimentos para apenas 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A imagem abaixo mostra uma vista aérea da praia onde está a pequena cidade de Nuweiba, onde o aluguel de equipamentos de mergulho para passeios submarinos é uma das principais atividades turísticas.

Foto de satélite ampliada da região. Os caminhos brancos são estradas entre os montes. Os hebreus e os egípcios vieram do norte (Êxodo 14.2).

Outra evidência é a planície do fundo do mar nesta área. As imagens abaixo foram montadas por mapeamento topográfico, e mostram que o mar é profundo ao sul (1700 m) e ao norte (900 m) da praia formando uma espécie de ponte submersa (cerca de 110 m de profundidade)! No fundo foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na beira desta planície fazendo-a parecer uma estrada.

A distância entre a costa egípcia e a árabe é de cerca de 18 Km e calcula-se que a largura do caminho feito pelo afastamento das águas tenha aproximadamente 900 metros. Levando-se em consideração o forte vento nas laterais e que uma pessoa a passos largos (sem correr) leve 3 horas e meia para percorrer essa distância, estima-se que a travessia de quase 3 milhões de pessoas e de muitos animais(Êxodo 12.38) possa ter levado umas 6 horas.

Nesta foto de satélite os dados sobrepostos das medidas de profundidades são relacionadas entre si (os valores são razões). As linhas paralelas traçam a estrada submarina por onde as águas secaram.

Neste mapa a distância está em metros. A parte mais profunda da travessia assinalada é de 109m. Notar que ao norte tem 948 metros e ao sul 1720 metros, formando assim uma "ponte submersa".

A foto abaixo mostra a vista, ao nível do mar, para a praia de Nuweiba ao entardecer. A travessia foi feita durante a noite e ao amanhecer (Êxodo 14.20;24) os hebreus teriam visto imagem semelhante a esta logo após o afogamento dos egípcios.

Possivelmente teria sido aqui ou um pouco mais para o lado esquerdo, a festa dos hebreus (Êxodo 15.1-21) pois foi neste local onde foi encontrada uma coluna comemorativa erguida por Salomão. Ao fundo está a praia onde estavam acampados antes da travessia.

Esta outra mostra o local onde Faraó teria avistado o acampamento dos hebreus na praia antes da travessia (Êxodo 14.9-10). É o único caminho para a praia.


Foram encontradas duas colunas em estilo fenício sendo uma na praia do lado egípcio (Nuweiba) e outra do lado árabe. A primeira encontrada foi no lado egípcio em 1978 onde havia uma inscrição em hebraico destruída pela erosão (a parte inferior estava no mar) praticamente ilegível. A segunda, em 1984, no lado árabe é idêntica, tem a mesma inscrição em hebraico e tem legível as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Jeová significando que foi erguida por Salomão, em honra a Jeová, e dedicada ao milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e a destruição do exército egípcio. Semanas depois a coluna foi retirada e colocado um marcador-bandeira em seu lugar. Os árabes não apreciam estrangeiros pesquisando em sua terra, principalmente judeus e americanos.
Durante o reinado de Salomão, Israel foi uma potência no Oriente Médio onde obteve o controle marítimo da região (1 Reis 9.26 e II Crônicas 8.17). Há uma referência em Isaías 19.19 que acredita-se ser a coluna do lado egípcio.

A coluna do Egito.


A coluna da Arábia antes...


... e o marcador depois!

O local da praia onde se iniciou a travessia: A base da coluna estava sob a água e foi removida por soldados israelenses para atrás da estrada principal que beira a praia. Israel ocupou a região da península do Sinai entre 1967 e 1982.
O vento com força sobrenatural veio do lado árabe (das montanhas ao fundo) na direção do povo mas se dividiu em duas correntes de ar separando as águas sob a forma de muros que, afastados criaram um caminho sem água (Êxodo 14.22). Dependendo da altura da maré no dia, esses muros de água chegavam a cerca de 100m na parte mais profunda, no meio da travessia. Quando o vento parou, a pressão do retorno das águas foi suficiente para matar e afogar os egípcios! Os capitães nos carros e os cavaleiros de Faraó se afogaram (Êxodo 15.4). Notar no mar a pouca profundidade no início da travessia pela sua tonalidade mais clara e a parte mais escura onde é mais profundo.

Periódicamente pesquisadores mergulham no local da travessia buscando materiais como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos. É normal o mergulho de turistas em busca das belas paisagens submarinas e alguns até encontram esses materiais.
Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m a partir de 1978 por Wyatt:

Fêmur humano.

Agrupamento de costelas humanas


Alinhamento das rochas localizado na lateral da travessia. Naquele dia, o afastamento das águas criou um caminho limpo de obstáculos que parcialmente existe até hoje. Neste local, as formações de corais são bem diferentes das outras áreas do golfo


Rodas com eixos incrustados de corais.
Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram fabricadas na 18a dinastia dos faraós. O rei do Egito usou toda a sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes. Estas foram encontradas próximas da costa árabe.

Duas rodas com eixo.

As rodas folheadas com metal (ouro com prata) cuja madeira se decompôs com o tempo, provavelmente eram dos carros dos oficiais, praticamente não foram cobertas pelos corais. Uma relíquia arqueológica!



Reconstituição retirando os corais de uma roda de 8 raios. Nota-se a ausência de um deles.

Roda de 6 raios com eixo. Um detector de metais submarino acusou presença de ferro nesta formação próxima da costa egípcia.


Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca de um século, introduziram os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança levou os hebreus à escravidão.
Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.

Em 1997 uma equipe de pesquisadores filmou o fundo do mar comprovando a descoberta de Wyatt. As imagens foram exibidas num programa de TV (1° video e 2° video).

Passagem por Mara, Elim e Refidim


Depois de 3 dias chegaram a um local chamado Mara onde as águas eram amargas (Êxodo 15.23). Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho, no lado da Arábia Saudita. As fotos abaixo mostram o local.


O oásis de Elim onde haviam 12 fontes e 70 palmeiras (Êxodo 15.27).


Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.

A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).



Ficaram alguns dias em Refidim. Foi aqui que Zípora, mulher de Moisés e seus 2 filhos (Gérson e Eliézer nascidos em Midiã) voltaram para casa contando a seu pai Jetro, como foi a fuga do povo. Em seguida, com seu pai e seus filhos, retornou para Moisés (Êxodo 18.1-4).
Também neste local ocorreu a guerra contra os amalequitas (Êxodo 17.8-13).

Na foto, o altar de Moisés "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira) localizado cerca de 200m da rocha (Êxodo 17.15).


O Monte Sinai


A nomeação do tradicional Monte Sinai no Egito surgiu quando o Imperador Justiniano edificou o Monastério de Santa Catarina no ano de 527, dois séculos depois de Helena, mãe do Imperador Constantino, ter construído uma pequena igreja no mesmo vale, na península do Sinai, embora não tenha indícios arqueológicos nem relatos bíblicos do local. Mas em Êxodo 3.12 deixa claro que o monte verdadeiro fica fora do Egito e que Moisés esteve lá pastoreando quando vivia com seu sogro em Midiã.
A foto abaixo mostra o tradicional Monte Sinai que é visitado durante séculos por turistas e religiosos. O vale é pequeno e não tem espaço para acomodar mais de 2 milhões de hebreus (600 mil eram de homens que foram a pé) com seus animais e objetos.

O mapa abaixo mostra a sua posição geográfica e o trajeto (em vermelho) defendido por pesquisadores durante anos, mesmo sem achados que o comprovem. Mapas semelhantes estão nas Bíblias atuais.

A foto de satélite e o mapa mostram o trajeto defendido e em grande parte comprovado por Ronald Wyatt. O local chamado Etham (ou Etã) é próximo da cidade hoje conhecida como El Thamad.

O mapa abaixo mostra o trajeto pós-travessia. Notar que os hebreus voltaram a acampar em outro local do Mar Vermelho (Golfo de Ácaba) após terem saído de Elim (Números 33.10).


Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que Moisés esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e sacerdote de Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte Sinai não poderia ser tão distante do local onde Moisés vivia, como vem sendo informado durante séculos.

Depois de realizadas buscas nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então encontrado na Arábia Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai. Neste lugar bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Moisés como pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que o Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El Lawz" e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de Moisés).


O local é até hoje conhecido como Horebe (Wadi Hurab)! Na verdade uma cadeia de montes que formam um "C" semelhante a um anfiteatro conforme mostra o mapa abaixo.



Mapa da região - Horebe em cor de laranja.

O pico do monte está "queimado" (carbonizado) conforme descrito em Êxodo 19.18-20, 24.17 e Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora! É o local mais alto da região (mais de 60 metros de altura). Fica ao centro e na parte traseira da montanha.

Vista do pico para Refidim.
A rocha com a fenda está localizada no monte menor no centro da foto.

A foto de satélite abaixo mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai em AZUL (na península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO (na Arábia Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia do Mar Vermelho (no Golfo de Ácaba).

Outra foto de satélite com mais detalhes.

A Primeira Terra Santa dos Hebreus (Êxodo 3.5)

Outras evidências encontradas no local onde os hebreus teriam permanecido por cerca de 2 anos recebendo as leis e os estatutos. A foto mostra a vista para a área sagrada e para o arraial.

A: Casa da Guarda Árabe. Ao tomarem conhecimento das descobertas os árabes reconheceram a importância do local, declarando-o um sítio arqueológico.

B: Altar do Bezerro de Ouro (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um monte pertencente a Horebe em frente ao Sinai a cerca de 1500 metros deste.

C: As doze colunas (Êxodo 24.4).

D: Altar de terra ao pé do monte (Êxodo 20.24 e 24.4).

E: Barreira de poços feita por Moisés para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23). O arraial dos hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda a área entre os montes.

É evidente o contorno (em azul) da marca deixada pelo ribeiro que descia do monte até o arraial (Deuteronômio 9.21).

A água descia e acumulava nos poços dando condições ao povo de viver no local. Foram encontrados diversos vestígios desses poços conforme a foto abaixo (ver "well").

Platô de onde foi tirada a foto da área sagrada e do arraial em 1984.

No monte em frente ao pico existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 24.12). Notar que há uma árvore crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe uma caverna (parte escura um pouco abaixo do centro da imagem). Acredita-se ser a mesma na qual Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9), esposa do rei israelense Acabe.

Vista de dentro da caverna. Talvez tenha sido usada por Moisés.

Mapa arqueológico do local.



As partes restantes das doze colunas e do altar (Êxodo 24.4). Os árabes o desmontaram levando parte das pedras para uma mesquita na cidade de Hagl assim que as autoridades tomaram conhecimento das descobertas de Ronald Wyatt. Moisés é reconhecido pelos árabes como profeta.

O altar do bezerro de ouro feito por Arão (Êxodo 32.5) que foi reconhecido pelas autoridades árabes como um tesouro arqueológico, sendo vigiado por guardas.

Muitos desenhos (petróglífos) de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados no altar. Os árabes ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter sido achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Aqui estão alguns deles:

Todo esse tesouro arqueológico foi encontrado conservado e praticamente intacto devido ao fato da região ser no meio do deserto, longe de oásis como o de Elim, ainda existente.

Al Bad - Moradia de Jetro?

Um antigo mapa encontrado na Arábia mostra que a cidade de Al Bad teria sido o local onde o sogro de Moisés morava provando que o sacerdote de Midiã era conhecido e respeitado.
Está localizada a sudoeste do Monte Sinai e no mapa maior está assinalada pela seta inferior.

A foto abaixo mostra a região onde Moisés viveu 40 anos com sua nova família depois de fugir do Egito.



Outro Monte Sinai?

Recentemente foi sugerido um "terceiro Monte Sinai" no deserto do Neguebe na fronteira entre Israel e o Egito, chamado de Monte Carcom que em hebraico significa "Monte de Deus" e fica entre o Golfo de Ácabe e o Mediterrâneo. Foram encontrados acampamentos circulares feitos com pedras, um desenho com 10 retângulos em uma pedra (foto abaixo) e 12 pedras posicionadas lado a lado em forma de colunas.

Mas em Êxodo 13.17-18 relata que os hebreus foram para o oriente pelo caminho do sul, próximo ao Mar Vermelho, basicamente a mesma direção que tomou Moisés quando fugiu do Egito. A diferença é que desta vez Deus mandou Moisés voltar e ir até a praia.
O monte Carcom pode ter sido lugar de um dos acampamentos de Moisés como nos dos montes Sefer e Hor (Números 33.23 e 37), por exemplo. Todos esses montes podem ter outros nomes nos dias de hoje. Além disso o que contraria as descobertas é a datação feita do local: 2200 AC, ou seja, cerca de quase mil anos antes do êxodo, antes até mesmo de Abraão! Não há evidências suficientes para afirmar que o povo hebreu tenha acampado naquele local.


Imagens de Satélite da Região




Conclusão

De todos os achados e descobertas estas são incontestáveis: As colunas comemorativas no local da travessia, os restos dos carros dos egípcios a mais de 30m de profundidade e o pico do monte carbonizado.



Reportagens do jornal Discovery Times sobre os achados arqueológicos





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